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BibliON traz clássicos de Shakespeare

novembro de 2024
Foto: BibliON

A leitura das obras de William Shakespeare permanece relevante na atualidade por diversas razões. Primeiro, seus textos exploram temas universais e atemporais, como o amor, a ambição, a traição, o poder e a condição humana, que ainda ressoam profundamente em diferentes culturas e épocas. Suas peças, como Hamlet, Macbeth e Romeu e Julieta, oferecem uma reflexão profunda sobre os conflitos internos e sociais que os seres humanos enfrentam, tornando-as espelhos das complexidades da vida contemporânea.

Além disso, Shakespeare utiliza rica em metáforas, neologismos e jogos de palavras, contribuindo para o desenvolvimento intelectual e linguístico dos leitores. Ele expandiu o vocabulário da língua inglesa e moldou a forma como pensamos sobre as emoções e as relações humanas. Ao estudar suas obras, os leitores também aprimoram suas habilidades de interpretação textual e análise crítica.

O autor continua a inspirar adaptações e releituras em diversas formas de arte, como cinema, teatro e literatura, reafirmando sua influência cultural. Suas histórias são constantemente reinterpretadas, o que demonstra a capacidade de seus textos de promover o diálogo com novas gerações e épocas.

Ler Shakespeare é mais do que um exercício literário: é uma forma de conectar-se a questões eternas e de enriquecer a compreensão do mundo ao nosso redor.

Pensando nisso, a equipe da Biblioteca selecionou alguns títulos disponíveis na plataforma digital gratuita de São Paulo.

Para utilizar este serviço gratuito, basta acessar o site da plataforma e se cadastrar com o e-mail corporativo da Sabesp. No caso de dúvidas ou problemas com seu acesso, é só enviar uma mensagem diretamente para: contato@biblion.org.br.

E se você ainda não conhece a BibliON, aproveite! Para utilizar este serviço gratuito, basta acessar o site da plataforma e se cadastrar com o e-mail corporativo da Sabesp.

Boa leitura!

O mercador de Veneza 


O mercador de Veneza é uma das obras mais polêmicas de William Shakespeare (1564-1616). A história tem lugar entre Veneza e a fictícia Belmonte e mostra o antagonismo entre Antônio – o mercador do título da obra, comerciante cristão de prestígio – e Shylock, um usurário judeu que leva o outro ao tribunal no intuito de cobrar uma dívida. Sem piedade, o dramaturgo manipula a opinião do público em meio a personagens tão dúbios quanto ardilosos, criando um dos seus melhores trabalhos.

A megera domada, tradução de Millôr Fernandes 


Batista é um rico mercador, pai duas filhas ainda solteiras. Quando ele decide que sua filha mais velha, Catarina, dona de um temperamento forte e uma língua afiada, deve se casar antes de Bianca, os pretendentes da caçula propõe a Petrúquio, rico viajante recém-chegado à cidade, que tente conquistar a megera. Nesta tradução de Millôr Fernandes, o humor, a poesia, o sarcasmo e o drama do amor de Catarina e Petrúquio não estão apenas intactos e fiéis ao texto original: estão vivos.

Romeu e Julieta


Romeu e Julieta é, por excelência, a tragédia de William Shakespeare que, além de ser considerada uma das obras mais famosas e representadas do mundo, é também uma das histórias de amor mais populares de todos os tempos. Construída no período entre 1592 e 1596, essa narrativa tem como cenário Verona e seus protagonistas são Romeu Montéquio e Julieta Capuleto, dois amantes pertencentes a duas famílias nobres e, ao mesmo tempo, rivais. Na tentativa de curar sua miséria amorosa pela inatingível Rosalina, Romeu, irremediavelmente apaixonado, deixa-se convencer pelos amigos e vai disfarçado a uma festa na casa dos seus inimigos, os Capuletos. Nessa festa, ele conhece Julieta, única filha dos Capuletos. Apesar de não saberem os nomes um do outro, apaixonam-se instantaneamente e decidem se casar, dando início, assim, a uma história de amor jamais vista anteriormente. Nem mesmo o ódio entre as duas famílias foi capaz de impedir o mais sublime dos sentimentos: o amor entre os dois jovens que decidiram conhecer juntos a eternidade.