Placas da Memória Paulistana resgatam a história da cidade
janeiro de 2023
Desde 2020, a cidade de São Paulo passou a contar com o projeto
Inventário Memória Paulistana, que identifica lugares referenciais para a
memória dos diversos grupos sociais da cidade, por meio de uma placa azul e redonda - com um título e uma
pequena explicação da história daquele local. Este tipo de sinalização é inspirado no programa mais conhecido e um dos mais antigos no mundo: o de
Londres, em operação desde 1866, com mais de 900 lugares sinalizados na capital
inglesa, as famosas “blue plaques” londrinas.
Realizado pelo Departamento de Patrimônio Histórico (DPH), o projeto que valoriza a cultura de São Paulo já instalou mais de 400 placas em lugares de memória de grupos, fatos históricos e linguagens artísticas da capital, com o objetivo de mostrar para a população, o valor histórico de cada um desses lugares. Há, por exemplo, uma que marca o cruzamento das avenidas Ipiranga e São João, cantado por Caetano Veloso, outra que destaca o local do grande comício das Diretas Já, ou a que indica onde Elis Regina fez seu primeiro show em São Paulo (região central).
Bar Brahma: placa na famosa esquina da Avenida Ipiranga com a São João, imortalizada pela música Sampa, de Caetano Veloso. Foto: A Vida no Centro
Placa no Viaduto do Chá, sobre o Vale do Anhangabaú. Foto: A Vida no Centro.
Projeção sobre a placa da Igreja N. S. do Rosário dos Homens Pretos, demolida há muitos anos, atual prédio da Bolsa de Valores de São Paulo. Foto: Raquel Schenkman. 2019.
Placa em bar na Praça Roosevelt, onde Elis Regina fez seu primeiro show em São Paulo e placa em homenagem ao palhaço Piolin, na fachada da Galeria Olido (região central). Foto: A Vida no Centro.
Placa na fachada do Ponto Chic (região central). Foto: A Vida no Centro; O Bauru do Ponto Chic é preparado com a mesma receita desde 1937, consagrado como patrimônio imaterial de São Paulo. Foto: Zenit Press.
Aproveite a chance de
fazer um passeio pelos pontos no aniversário da cidade de São Paulo, em 25 de janeiro. Monte o seu roteiro. Você também pode acessar
o Portal Geosampa.
A Biblioteca Sabesp aproveita a data para dar suas sugestões de leitura sobre a cidade. Baixe também pelo app títulos sobre o tema na BibliON. Veja nossas dicas abaixo.
Biblioteca Sabesp
A capital da solidão: uma história de São Paulo, das origens a 1900, de Roberto Pompeo de Toledo
São Paulo, metrópole em trânsito: percursos urbanos e culturais, de Ana Maria de A. Camargo
São Paulo de outros tempos, de Ana Maria de A. Camargo
A construção de São Paulo e seus artífices: notas biográficas, de Luiz Gonzaga Bertelli
Guilherme Gaensly – fotografias, de Kossoy, Boris Kossoy
BibliON (baixe no app)
Crônicas de São Paulo: um olhar
indígena, de Daniel Munduruku
Órfãos de São Paulo, de Ricardo Mituti
São Paulo Noir: suspense, dramas
urbanos e uma grande protagonista: a cidade da garoa, de Tony Bellotto
Meu velho Centro: histórias do coração
de São Paulo, de Heródoto Barbeiro
Existe amor em São Paulo, de H. Pueyo