São Paulo ganha Museu do Livro Esquecido
Instalado na histórica Casa Ranzini, um casarão centenário a
poucos minutos do metrô Japão-Liberdade, o museu oferece ao público um mergulho
na história dos livros impressos e na evolução da tipografia, com um acervo de
publicações antigas e um panorama sobre a prensa de Gutenberg.
A Casa Ranzini, que foi a residência do arquiteto italiano
Felisberto Ranzini e sua família desde 1924, agora abriga um acervo de cerca de
três mil exemplares, incluindo primeiras edições e livros raros. O acervo
acadêmico do museu proporciona um panorama da evolução da imprensa de Gutenberg
até os dias atuais, destacando a relevância dos livros na construção da
história e da cultura.
A exposição inaugural, “A Solidão e a Escrita: Pioneiras”,
celebra o trabalho de três escritoras que utilizaram a escrita como meio de
enfrentar a solidão: Carolina Maria de Jesus, Teresa Margarida da Silva e Orta
e Christine de Pizan. Essa exposição temporária estará em cartaz até 23 de
fevereiro de 2025.
O Museu do Livro Esquecido promete se tornar um ponto de
encontro entre história e literatura na cidade, oferecendo um espaço para a
preservação e o estudo das obras que marcaram gerações. O público pode visitar
o museu aos sábados e domingos, das 10h às 17h, na Rua Santa Luzia, 31,
Sé/Liberdade.
Saiba mais em: @museudolivroesquecido